Romancista romântico com um pé no Realismo, José de Alencar
tem duas vertentes: indianista, que buscou a nacionalidade brasileira; e
urbanista, que denunciou a hipocrisia da sociedade fluminense que lhe era
contemporânea.
O indianismo de José de Alencar, embora exemplo de
nacionalismo ufanista e indianista, é hiperbólico e um tanto utópico, pois na
ânsia de buscar um passado e uma raiz brasileira para chamar nacional, ele
mostrou um índio inverossímil, idealizado, diferente de um índio de verdade.
Por sua vez, em seus romances urbanistas, os quais o
aproximam do Realismo, ele discute valores e comportamentos hipócritas da
sociedade da sua época, como o casamento ser usado para ascensão social, como
um mercado.
Além disso, Alencar também trata do papel da mulher, sua
submissão e rebelião contra a hegemonia masculina. Assim inicia o discurso
feminista, do qual José de Alencar é precursor, defendendo a independência da
mulher.
(Por Alex Moraes)
Bem, tenho minhas dúvidas se o José de Alencar é tão crítico quanto o texto do blog sugere... De certo modo, ele afirma valores burgueses, não? Giselle.
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